A Força Nacional de Hip Hop surge em janeiro de 2009, a partir da união de militantes do Movimento Hip Hop que atuavam há algum tempo individualmente, esses, com pontos convergentes, sentiram a necessidade de organizarem-se e organizar o Movimento Hip Hop entorno de uma proposta mais objetiva de conscientização e ação dos jovens. A idéia primeira nasce em meio a discussões entre militantes dos estados do Ceará e Rio de Janeiro, que se articularam para realizar um encontro de formação, sem pretensões maiores esta reunião de ativistas fez brotar uma organização flexível e ao mesmo tempo firme, onde abre suas portas para todo e qualquer militante do movimento Hip Hop e ainda, de outras culturas, e também para grupos, gangues, crews, posses e organizações de Hip Hop que queiram participar deste movimento.
Com o entendimento de que a Cultura é toda e qualquer produção humana (concreta ou abstrata), reconhecemos como instrumento utilizado pelos ricos para dominar, explorar e alienar e assim a escolhemos pra ser utilizada na intervenção política e transformação da realidade sem discriminação de estilo, ritmo ou qualquer outro tipo de preconceito e sectarismo pra libertar e educar para a transformação social. A chamamos de Contracultura.
A Força Nacional de Hip Hop nasce com um objetivo muito claro: organizar o povo pobre a partir da cultura e a intenção é expandir a ideologia revolucionária por meio da cultura, e através dos documentos teóricos, letras de Rap, coreografias de Dança de Rua e dos painéis de grafite, aproximar e empolgar a juventude pobre para agir em busca da transformação do mundo para melhor.
No campo prático devemos ter como objetivos táticos à realização de eventos que venham a preservar e aprimorar a cultura Hip Hop, oficinas e debates que possam engajar jovens, estudantes, pixadores, mendigos, prostitutas, filhos do tráfico e outros em núcleos de Hip Hop e que os mesmos se tornem protagonistas destes núcleos inseridos nas discussões e decisões políticas da sociedade, e ainda que se mobilizem para a formação política das comunidades em que se encontram, que tenham e/ou articulem trabalhos com outros grupos /organizações de Hip Hop, pois a aglutinação de indivíduos será o cenário para nossa tarefa de “desalienar” o nosso povo.
RESUMO DE PRINCÍPIOS DA FORÇA NACIONAL DE HIP HOP
1. Somos anticapitalistas;
2. Somos pela diversidade do amor na sua amplitude;
3. A Força Nacional de Hip Hop é classista e reconhece o povo pobre como sua classe social;
4. Consideramos o Lumpesinato como fração de classe social e nos propomos organizar e direcionar essa, como parte do exercito que luta pela libertação do povo pobre;
5. A Força Nacional de Hip Hop é heterogênea e não restringe a participação de ninguém;
6. Participa da Força Nacional de Hip Hop toda aquela pessoa que se interesse, que pratique hip hop ou não e que concorde com seus princípios: ativistas, crews, grafiteiros, b. boy, dj, rapeer, organizações de hip hop, etc...
7. Utilizamos a cultura como ferramenta de mobilização e conscientização do povo pobre;
8. Reconhecemos e trabalhamos a contracultura como instrumento de deculturação e inversão de valores nocivos impregnados meio a sociedade;
9. Assim como a Cultura existem outros instrumentos que podem ser usados para o mal e para o bem, acreditamos que a Violência é um deles e quando preciso usaremos este instrumento político para a libertação do povo pobre;
10. A Força Nacional de Hip Hop tem sua estrutura de organização montada de forma vertical e horizontal;
11. Acreditamos que os problemas da sociedade só serão resolvidos com uma transformação radical do sistema de organização social;
12. Não nos detemos por fronteiras e limites criados pelo homem, independente de onde nascemos e a língua que falamos, somos todos um só povo;
13. Entendemos que é preciso ocupar espaços políticos e institucionais importantes, assim, atuamos estrategicamente pra alcançar estes;
14. A Força Nacional de Hip Hop não é afiliada de partidos políticos de nenhuma ideologia;
15. Acreditamos ser ruim a prática e conservação de ufanismos como o fascismo e o nazismo, e combatemos quaisquer desses tipos;
16. Companheiros e aliados são tão importantes quanto nós mesmos no processo de revolução social, e mesmo um só, não deixamos para trás;
17. Somos parte da natureza, e estamos de prontidão para sua defesa de qualquer um que atente contra sua integridade;
18. A luta não para enquanto houver alguma forma de opressão e exploração do povo pobre.
Com o entendimento de que a Cultura é toda e qualquer produção humana (concreta ou abstrata), reconhecemos como instrumento utilizado pelos ricos para dominar, explorar e alienar e assim a escolhemos pra ser utilizada na intervenção política e transformação da realidade sem discriminação de estilo, ritmo ou qualquer outro tipo de preconceito e sectarismo pra libertar e educar para a transformação social. A chamamos de Contracultura.
A Força Nacional de Hip Hop nasce com um objetivo muito claro: organizar o povo pobre a partir da cultura e a intenção é expandir a ideologia revolucionária por meio da cultura, e através dos documentos teóricos, letras de Rap, coreografias de Dança de Rua e dos painéis de grafite, aproximar e empolgar a juventude pobre para agir em busca da transformação do mundo para melhor.
No campo prático devemos ter como objetivos táticos à realização de eventos que venham a preservar e aprimorar a cultura Hip Hop, oficinas e debates que possam engajar jovens, estudantes, pixadores, mendigos, prostitutas, filhos do tráfico e outros em núcleos de Hip Hop e que os mesmos se tornem protagonistas destes núcleos inseridos nas discussões e decisões políticas da sociedade, e ainda que se mobilizem para a formação política das comunidades em que se encontram, que tenham e/ou articulem trabalhos com outros grupos /organizações de Hip Hop, pois a aglutinação de indivíduos será o cenário para nossa tarefa de “desalienar” o nosso povo.
RESUMO DE PRINCÍPIOS DA FORÇA NACIONAL DE HIP HOP
1. Somos anticapitalistas;
2. Somos pela diversidade do amor na sua amplitude;
3. A Força Nacional de Hip Hop é classista e reconhece o povo pobre como sua classe social;
4. Consideramos o Lumpesinato como fração de classe social e nos propomos organizar e direcionar essa, como parte do exercito que luta pela libertação do povo pobre;
5. A Força Nacional de Hip Hop é heterogênea e não restringe a participação de ninguém;
6. Participa da Força Nacional de Hip Hop toda aquela pessoa que se interesse, que pratique hip hop ou não e que concorde com seus princípios: ativistas, crews, grafiteiros, b. boy, dj, rapeer, organizações de hip hop, etc...
7. Utilizamos a cultura como ferramenta de mobilização e conscientização do povo pobre;
8. Reconhecemos e trabalhamos a contracultura como instrumento de deculturação e inversão de valores nocivos impregnados meio a sociedade;
9. Assim como a Cultura existem outros instrumentos que podem ser usados para o mal e para o bem, acreditamos que a Violência é um deles e quando preciso usaremos este instrumento político para a libertação do povo pobre;
10. A Força Nacional de Hip Hop tem sua estrutura de organização montada de forma vertical e horizontal;
11. Acreditamos que os problemas da sociedade só serão resolvidos com uma transformação radical do sistema de organização social;
12. Não nos detemos por fronteiras e limites criados pelo homem, independente de onde nascemos e a língua que falamos, somos todos um só povo;
13. Entendemos que é preciso ocupar espaços políticos e institucionais importantes, assim, atuamos estrategicamente pra alcançar estes;
14. A Força Nacional de Hip Hop não é afiliada de partidos políticos de nenhuma ideologia;
15. Acreditamos ser ruim a prática e conservação de ufanismos como o fascismo e o nazismo, e combatemos quaisquer desses tipos;
16. Companheiros e aliados são tão importantes quanto nós mesmos no processo de revolução social, e mesmo um só, não deixamos para trás;
17. Somos parte da natureza, e estamos de prontidão para sua defesa de qualquer um que atente contra sua integridade;
18. A luta não para enquanto houver alguma forma de opressão e exploração do povo pobre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário